segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL JARDIM DAS ACÁCIAS VENCE O PRIMEIRO CONCURSO DE BLOGS NA CATEGORIA ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE JACUNDÁ

Prefeito entrega  1° Premio para diretora Ilza
Sexta feira, dia 22 de novembro no salão de eventos da ACIJ, aconteceu a premiação dos finalistas do Primeiro Concurso de blogs de professores e escolas e do Município de Jacundá.

O evento contou com a presença do Prefeito Izaldino Altoé e outras representações da educação, que fizeram uso da palavra para enaltecerem em suas falas, a importância do uso das mídias no contexto educacional.

A diretora Ilza agradeceu o premio de primeiro lugar na categoria escola, dividindo o momento e a premiação com a equipe Jardim das Acácias e com todas as pessoas que acessam e acompanham as atividades da escola através do blog. Oportunamente parabenizou os idealizadores do concurso afirmando que este veio ampliar os olhares para mais um instrumento importante de socialização e intercambio das boas práticas no cenário da educação.

Segundo Nair Tereza Becker, “os blogs são formas de ensinar e aprender, muito ricas tanto para o professor como para o aluno. Recicla ambos, atualiza, investiga a aprendizagem, além de ser uma forma de comunicação entre alunos, professores e família. É um instrumento para ensinar e aprender, e uma forma de intercâmbio de conhecimentos e publicação de seus conhecimentos construídos e produzidos.”

Diretora Ilza agradece a colocação de 1° lugar do concurso de Blogs

Prefeito ao lado dos coordenadores dos blogs e diretores das escolas premiadas

Diretores das escolas  premiadas junto com Prefeito e coordenadora do Concurso de Blogs

Professores premiados, assessora da Semed, Prefeito, coordenadora do concurso e diretores das escolas vencedoras 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

I Sarau Poético Infantil

Nesta sexta-feira, dia 22 de novembro a Escola Jardim das Acácias realizou o I SARAU POÉTICO INFANTIL com o tema "Viajando pelo mundo da leitura: Declamando Vinicius de Moraes", com o objetivo de estimular o gosto pela leitura, através das obras deste poeta. Este evento foi realizado para culminar o Projeto de Leitura que iniciou-se no dia 11 de novembro. As crianças gostam e necessitam de histórias que povoam o imaginário do universo infantil; histórias estas que as levam ao encantamento e divertimento, estimulando sua inteligência, promovendo a socialização, memória e atenção, desenvolvendo sua sensibilidade e ao mesmo tempo aumentando seu interesse pelos livros.

Este Projeto propôs, mediante o desenvolvimento de atividades desafiadoras e significativas, oportunizar as crianças contato com diversos textos de Vinicius de Moraes com intuito de despertar o interesse pela leitura, contribuindo dessa forma para a formação de uma geração de bons leitores.
"O centenário do Poeta Vinicius de Moraes comemorado neste ano de 2013, nos levou a escolher as obras desse grande poeta e apresentar em um Sarau Poético, resultado de duas semanas de trabalho. 

Apresentação da Música "Pato"

O PATO

Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há
Produção "Pato"
Crianças vestidas para a apresentação
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há

O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo

Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela













quarta-feira, 13 de novembro de 2013

12 de novembro - Dia do Diretor Escolar

A ESCOLA JARDIM DAS ACÁCIAS COMEMORA COM MUITA FESTA O DIA DO DIRETOR ESCOLAR

Muitas homenagens foram dedicadas à diretora Ilza neste dia 12 de novembro, pelos pais, crianças e funcionários. Ela foi recebida nesta manhã em clima de festa com faixa comemorativa, balões, flores e muitas manifestações de carinho e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nesta instituição há 20 anos.

O dia 12 de novembro é na verdade um dia dedicado à valorização do profissional que está diretamente ligado à transparência das ações humanas diante do contexto educacional. O diretor escolar é aquele que devido a sua função, enfrenta pressão, resolve ou mesmo minimiza problemas e encontra soluções para suas decisões buscando a coerência, o bom senso e o equilíbrio para agir segundo o embasamento legal e os conceitos éticos que regem a ação educativa. 

Personagem vital para a gestão da unidade escolar, o diretor será o elo entre os níveis organizacionais (professores e colaboradores) desempenhando um papel estratégico frente à qualidade dos serviços prestados na esfera educacional e nas modalidades sociais (pais, alunos e comunidade). Atendendo pais, alunos, professores e funcionários de apoio da escola, os diretores têm a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as leis além de valorizarem e respeitarem a filosofia, a missão e principalmente o projeto pedagógico da instituição que dirigem.

Suas atividades só acontecem de forma linear quando a equipe com a qual trabalha se encontra em sintonia. Pensando nisso, vale lembrar que tanto o diretor escolar como todo o grupo ligado a ele só executaram o trabalho pedagógico se a coordenação, a orientação e os docentes trabalharem juntos em prol do bem maior que é a educação. 

Utilizando o bom senso e sendo criativo, o diretor escolar supera as adversidades inerentes ao cargo que ocupa, demonstrando transparência e confiabilidade, diante de todo o processo de gestão escolar as quais suas competências estão voltadas visando à aplicabilidade de planos e projetos pedagógicos. 

Pensando em tudo isso, que o dia de hoje é um marco para o reconhecimento desse personagem insubstituível e fundamental para a estrutura de toda escola. Como em qualquer situação em que se exige organização e disciplina para a obtenção de sucesso ao fim de um processo, o diretor é como um capitão que estipula as normas e se esforça para o cumprimento dos objetivos a fim de atingir a meta desejada. 
Que o dia de hoje sirva de reflexão para a valorização do papel do diretor escolar e que apesar do avanço tecnológico as pessoas descubram que o potencial humano jamais poderá ser substituído. Quanto mais os laços das relações humanas forem aproximados, maior será a chance, da aquisição do desenvolvimento intrapessoal dentro do contexto interpessoal. 

Veja mais sobre Datas comemorativas no 

Texto: Elizângela Ramos
Fotos: Paulo Caleb, Andressa Rosa e Elizângela Ramos

sábado, 9 de novembro de 2013

III WORK SHOP DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARTILHA PRATICAS PEDAGÓGICAS E PROMOVE REFLEXÃO SOBRE OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS CRIANÇAS PEQUENAS

PARTILHANDO OLHARES SOBRE AS CRIANÇAS PEQUENAS...
Coordenadoras pedagógicas da Rede municipal na abertura do
 III work Shop da Educação Infantil


É preciso repensar o foco do trabalho pedagógico nas instituições de educação infantil, que tem sido centrado muito mais na prática dos adultos do que nas práticas das crianças. Não estamos dizendo que um deva se sobrepor ao outro, mas sim que devemos incluir em nossas reflexões sobre a educação infantil um aspecto fundamental – os direitos das crianças de serem consultadas e ouvidas, de exercerem sua liberdade de expressão e opinião, e o direito de tomarem decisões em seu proveito. Outrossim, uma Pedagogia da Infância e, mais precisamente, uma Pedagogia da Educação infantil teria como um de seus princípios buscar a voz das crianças pequenas sobre a sua vida, vivida no contexto das instituições de educação infantil.

A palestra da Psicóloga Raimunda Sun contribuiu
significativamente para o sucesso do Evento.
Segundo pesquisas recentes, como as de Batista (1998), Prado (1999), Búfalo (1997), Oliveira (2001) e Coutinho (2002), a busca por uma inteligibilidade das infâncias e dos sujeitos que compõem esta categoria social requer um olhar inverso ao que historicamente nos tem marcado: o de que as crianças são “vir a ser”, “tábula rasa”, “rastro vergonhoso de nossa natureza corrupta e animal”, “inocência em forma humana”, etc. Esse outro olhar que estamos nos propondo construir exige a compreensão de que as crianças à sua moda compreendem o mundo que as cerca. Portanto, são sujeitos completos em si mesmos, que pensam, se expressam criativamente e criticamente sobre o espaço institucional onde são educadas e cuidadas. São sujeitos conscientes de sua condição e situação e se expressam de múltiplas formas.



Participação das educadoras da Educação Infantil da Rede
Municipal no III Work Shop
No entanto, é importante ressaltar o quanto ainda estão por ser conhecidos os jeitos das crianças se expressarem. Historicamente temos dirigido nosso olhar e nossa escuta mais para as falas das crianças, para sua linguagem oral. É interessante observar que dessa forma continuamos privilegiando aquelas manifestações das crianças que se assemelham ao modo como os adultos se expressam, desconsiderando suas outras linguagens. Compreendê-las na sua singularidade, nas suas diversidades, nos seus jeitos de ser, exige que nós encontremos novas formas de aproximação aos universos infantis presentes em nossas instituições, considerando que esses universos são compostos por todas as dimensões do humano, por todas as formas de produção e manifestações culturais.

Participação efetiva das docentes da Escola Jardim das Acácias
A perspectiva da Pedagogia da Educação Infantil tem indicado a necessidade de colocar a criança como ponto de partida para a organização do trabalho pedagógico e de ensaiar uma aproximação aos universos infantis buscando estranhar o que parece familiar, pois todos os dias vemos as crianças brincando, chorando, dormindo, comendo, desenhando... e isto não tem ressonância, não tem eco na organização do trabalho pedagógico. Conseqüentemente estes e tantos outros dos seus modos de viver não têm sido considerados pontos relevantes para refletirmos sobre a organização do cotidiano das crianças e o viver da infância nas instituições de educação infantil.

Coordenadora Elizângela socializando as práticas pedagógicas
 desenvolvidas na Escola Jardim das Acácias.
A proposta de uma aproximação aos universos infantis e às crianças pode ser lida como um encontro entre os adultos (professores e estagiários) e a alteridade da infância . Esse encontro não apenas coloca o Outro em evidência, como possibilita o encontro com o Outro que existe em cada ser humano. Outro que, segundo Pereira & Souza (1998), na contemporaneidade é insensivelmente descartado em nós. Dessa forma, a questão do olhar torna-se fundamental para retomarmos o tema da alteridade: “o olhar convoca nossa dimensão ética na relação com o outro” (Amorim 1997). Ao reconhecer a diferença no "Outro", recuperamos a dignidade de nos reconhecermos nos nossos limites, nas nossas faltas, na nossa incompletude permanente, enfim, em tudo isso que é essencial e verdadeiramente humano e, ao mesmo tempo, inefável (grifos nossos). Tomando as crianças enquanto Outro, instaura-se nesse processo o desafio de redirecionar o olhar, romper com as perspectivas pelas quais culturalmente aprendemos a enxergá-las e que mencionamos anteriormente: incompletas, sem fala, um vir a ser, seres assexuados, inocentes.... Na construção desse outro modo de ver, é necessário ainda, como falam Larrosa & Lara , apreender "a imagem do Outro não como a imagem que olhamos, mas 
como a imagem que nos olha e nos interpela". Neuza Gusmão diz que é por via desse olhar interpelador que a cultura e a alteridade desvelam as múltiplas linguagens do social. Linguagens essas que podem tornar-se "invisíveis aos olhos e ouvidos" diante de percepções da realidade dadas como universais, verdadeiras e únicas. 

Essa perspectiva nos possibilitaria ver a infância e as crianças enquanto "o Outro de nossos saberes, perante o qual devemos nos colocar em posição de escuta”. Da mesma forma, Manuel Pinto descreve as crianças enquanto sujeitos conscientes de seus sentimentos, idéias, desejos e expectativas, sendo capazes de expressá-los desde que haja quem os queira verdadeiramente escutar e ter em conta. E ainda, continua o autor, existem realidades sociais que só sob o ponto de vista das crianças e de seus universos específicos podem ser descortinadas, compreendidas e analisadas. 

Docentes da Escola Jardim das Acácias ao fundo
Compreender as crianças enquanto Outros, enquanto diferentes dos adultos, segundo Coutinho (2002), seria o primeiro movimento para pensarmos a sua educação de forma diferenciada, com espaços de educação e cuidado para tornar-se criança, espaços e tempos que oportunizem a elas protagonizar essa experiência na sua heterogeneidade.

Entretanto, a diferença não pode ser entendida como o exótico e o não-permeável, pois se assim o fosse estaríamos nos afastando ainda mais da compreensão da infância vivida em creches e pré-escolas e da possibilidade de garantir às crianças vivências intensas nesses espaços. 

Ana Beatriz Cerisara 
Alessandra Mara Rotta de Oliveira
Andréa Simões Rivero
Rosa Batista

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