O Projeto foi desenvolvido através de atividades lúdicas e
significativas que possibilitou a compreensão das crianças à cerca da
responsabilidade de cada cidadão no combate e prevenção da Dengue com atitudes
simples.
A culminância do projeto teve a participação ativa das crianças nas apresentações de dramatizações, musicas e uma passeata de mobilização pela quadra da escola.
A culminância do projeto teve a participação ativa das crianças nas apresentações de dramatizações, musicas e uma passeata de mobilização pela quadra da escola.
Dengue é uma doença febril aguda
causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no
mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti,
que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui
quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá
proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária
contra os outros três.
Em 1865 foi descrito o primeiro caso de dengue no Brasil, na cidade de
Recife, sendo considerada epidêmica em 1846, quando se espalhou por vários
estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Acredita-se que o mosquito Aedes
aegypti chegou ao Brasil pelos navios negreiros, uma vez que as primeiras
aparições do mosquito se deram no continente africano. No início do século XX,
o médico Oswaldo Cruz implantou um programa de combate ao mosquito que chegou a
eliminar a dengue no país durante a década de 1950.
A dengue voltou a acontecer no Brasil na década de 1980, tendo seus
primeiros novos casos em Roraima pelos vírus DEN1 e DEN4. Em 1990, houve a
introdução do vírus DEN2 no Rio de Janeiro, atingindo várias áreas do Sudeste,
levando a uma epidemia em 1998, com mais de 500.000 casos no país. Em 2000, o
vírus DEN3 foi isolado no Rio de Janeiro, e uma nova epidemia de dengue
aconteceu entre 2001 e 2003. Antes dessa década, os casos de dengue hemorrágica
no país eram raros, mas com a introdução do novo vírus diversas pessoas
contraíram a dengue pela segunda ou terceira vez.
CAUSAS
A dengue não é
transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após
um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode
transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida.
O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de três a 15 dias para a doença se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.
O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de três a 15 dias para a doença se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas
larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da
reprodução desse vetor é a melhor forma de prevenir a dengue! Veja como
eliminar o risco:
Evite o acúmulo de água
O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente
potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a
boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a
drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de
estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.
Coloque areia nos vasos de plantas
O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água.
Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar
areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne
um criadouro de mosquitos.
DENGUE: Previna a doença com cuidados
simples
Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de
dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água
sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu
interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja
higienizado com desinfetante regularmente.
Limpe as calhas
Limpe as calhas
Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais
produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em
pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças,
calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode
criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.
Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia
inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua
família contra o mosquito da dengue. O problema é quando o criadouro está
localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem
sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a
maneira mais eficaz de proteção.
Lagos caseiros e aquários
Lagos caseiros e aquários
Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários
se tornarem foco de dengue deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são
grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser
dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.
Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim
você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo
enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.
Texto: Ilza de Fátima
Fotos: Andressa Rosa, Antônia Melo e Ilza de Fátima.
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