segunda-feira, 24 de abril de 2017

O DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL É 18 DE ABRIL. A DATA FOI COMEMORADA NA ESCOLA JARDIM DAS ACÁCIAS EM CLIMA DE MUITO ENCANTAMENTO.

Em 18 de abril comemora-se o dia do nascimento de Monteiro Lobato, um dos maiores escritores da literatura infanto-juvenil brasileira, motivo pelo qual a data tornou-se o Dia Nacional do Livro Infantil.
Dentre muitas obras literárias do escritor, o grande sucesso que impactou o mundo da literatura infantil foi a coleção O Sítio do Picapau Amarelo, após a invenção da Menina do Nariz Arrebitado – Narizinho. As histórias se passavam no sítio de Dona Benta, avó de Narizinho e Pedrinho, onde outros personagens davam graça às histórias, como: Tia Nastácia – que fazia deliciosos bolinhos de chuva; Tio Barnabé – o velho contador de causos; a dupla engraçada de trabalhadores rurais: Zé Carneiro e Pedro Malazarte; e os tão famosos personagens Emília, a boneca de pano, teimosa e engraçada; Visconde de Sabugosa, o sabugo de milho que vira gente, dono de uma apreciável inteligência.
As histórias acontecem no Sítio de Dona Benta, envolvendo outros personagens, levando lições de moral para as crianças. O Saci-Pererê e a Cuca eram os personagens perversos, que assustavam as pessoas.
Monteiro lobato trabalhou, no Sítio do Picapau Amarelo, assuntos que puderam aumentar a cultura das crianças e jovens. A mitologia grega, a história das invenções, a geografia, a gramática e a matemática tiveram grande repercussão, sendo abordados até os dias de hoje nas escolas.
Os dois destaques para o mundo rural foram criados porque Lobato considerava que os autores da época eram estritamente urbanos, e não valorizavam a simplicidade da vida do homem do campo, dos passeios em fazendas, da importância da natureza para a vida do homem, nunca escrevendo sobre os mesmos.
O autor formou-se em direito e jornalismo, onde escrevia artigos para revistas e jornais da época.
Em 1904, após ganhar um concurso literário, Lobato retratou seus sentimentos em relação à literatura, pela qual era apaixonado: “Tentei arrancar de mim o carnegão da literatura. Impossível. Só consegui uma coisa: adiar para depois dos trinta o meu aparecimento. Literatura é cachaça. Vicia. A gente começa com um cálice e acaba pau d’água na cadeia”.

Texto publicado por: Jussara Barros



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